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Encontro Científico Ecco Care - ConvaTec

Dia 14/09/2018

Local Hotel Blue Towers – Porto Alegre

A convite da Empresa Fufamed, a FEGEST participou do evento direcionado a profissionais com a participação de enfermeiros/as e técnicos/as da área de estoma da capital e de diversas localidades do Estado, da Direção e funcionários locais da empresa Fufamed, empresa Isaclin, profissionais da empresa ConvaTec de São Paulo, representantes da SOBEST, técnicos da Secretaria de Saúde e representantes de hospitais da Capital. As palestras estiveram a cargo de renomados profissionais do Brasil. Considerando que não somos técnicos na área, vamos reproduzir algumas anotações que fizemos no evento sem o compartilhamento das palestrantes e que poderão ser melhoradas pelos profissionais do grupo “Estomia FEGEST”, presentes no encontro científico. O Evento contou ainda com a participação da

Dra. Rita Domanski – Tema da palestra: A Pele que Habito - A palestrante iniciou sua fala cumprimentando o presidente da FEGEST, dizendo da alegria de revê-lo. Após a exibição de um filme ilustrativo, falou da importância do abraço – a gente vai deixando a imagem onde passa. Toda pele tem conotação diferente. Citou frases de Bob Marley que reproduzo algumas da Internet por minha conta e risco: “Jamais julgue alguém que não seja a si mesmo”; “a grandeza de um homem não está na quantidade de riqueza que ele adquire, mas em sua integridade e habilidade de afetar positivamente as pessoas ao redor”; “não devemos chorar pelo que nos foi tirado, e sim aprender a amar o que nos foi dado. Pois tudo aquilo que é realmente nosso, nunca se vai”. A seguir falou da pele via ambiente que nos impõe, as doenças inflamatórias intestinais vistas pela pele, como a psoríase, a importância da disciplina nos cuidados da pele, questionou entres os presentes quem faz cuidado da pele com rigor (poucos). Falou do processo de envelhecimento da pele com relação ao hábito de vida e fatores ambientais que influenciam nesse processo. Da importância do hábito alimentar no envelhecimento. Disse que outra coisa é a questão do sono, disse que o sono é reparador (recupera o que destruímos durante o dia). Da atividade física – Da exposição solar disse do cuidado que devemos ter, ela é cumulativa na destruição da fibra elástica. Falou sobre o tabagismo, cuidado! Etilismo enquanto vicio é nocivo, ele desidrata (quanto doenças). Falou sobre condições clínicas - deu explicação técnica quanto a esse caso, disse que o volume de sangue na pele é de 45%. Disse ser muito importante a avaliação inicial da condição clínica do paciente, o risco da condição clínica ao internar o paciente. Deu como exemplo a boa condição clinica que o paciente Bolsonaro apresentava antes do atentado e sua boa recuperação. A seguir, deu belo exemplo da sua satisfação no atendimento da pessoa estomizada. Disse gostar de fazer assistência, embora também trabalhe na gestão. Enfatizou que não podemos trocar de pele. A seguir, passou um filme sobre a idade da pele e fez comentários a respeito, da função epiderme, da resistência da pele do idoso. Falou da função barreira da pele (04), a importância do cuidado da função barreira - PH da pele, concentração melhor na pele do paciente ileostomizado. Disse que não se deixa paciente sem aparelho coletor. Falou da perda de água na pele por difusão – mantenha a pele hidratada. Deve ter conhecimento da pele do paciente na definição do aparelho coletor. Falou sobre a higiene – quanto tempo o banho quente em relação ao cuidado da pele, disse que duração de mais de 10 minutos traz prejuízo. Citou como exemplo o que ocorre quanto temos que lavar os pratos após churrasco. De manhã somente uma ducha para quebrar o galho se deu uma namoradinha (risos). Banho maior à noite quando vem do serviço etc. Falou sobre os tipos de sabão (sabonetes), disse que os que têm perfume são irritantes para a pele. Os em barra têm soda, são alcalinos e aumentam o PH da pele. Estude bem para escolher o sabão adequado. Disse que foi feita um pesquisa com 20 sabonetes e somente 5 foram aprovados e somente 2 foram comprovados como ideais. Brincou como fazer o teste na sogra (risos). A seguir falou sobre as três categorias de hidratante para a pele após o banho. > Umectantes – são leves, óleo em água, umidade abaixo de 30%, a pele fica ressecada. > Emolientes – reduzem a perda de água – falou da composição dos dois. Comentou que na literatura se afirma que o óleo na pele mais prejudica que hidrata e pode iniciar processo inflamatório. Fez referência ao cuidado com a pele futura na colocação de fraldas nas pessoas. > Oclusivos - protegem a pele atuando como barreira hidrofóbica. Sobre equipamentos adjuvantes, disse que tem que ter conhecimento dos itens e tem que ter disponíveis. Importante que o profissional tenha conhecimento técnico da vedação pelo aparelho coletor. Deu um exemplo de uma senhora de 86 anos – Disse que ela faz corte da bolsa e faz seu próprio autocuidado. Disse que não podem faltar os adjuvantes. Comentou sobre a Portaria 400 do ministério da saúde. Disse que não recebem estomizado de livro, temos que olhar o paciente, ver o tipo do aparelho coletor que o paciente necessita. Ao finalizar, comentou sobre o próximo evento da SOBEST, que será nos dias 27 a 23 de outubro de 2018 (não anotei o estado), disse que a inscrição pode ser feita em 10xR$ 85,00, com hotel e terá um dia livre. (Frase: “Quem comete descaso, não deve semear espinhos. Agradecimentos a todos pela presença. OBRIGADA!”

Enfermeira ET Aline Rissato – Empesa ConvaTec- Tema: Guia de Avalição do Estoma - Inicialmente passou um vídeo - quanto a tecnologia e o paciente caminham juntos. Uma narrativa da importância da enfermagem na orientação do paciente como fator decisivo na qualidade da sua vida. A importância do cuidado ao paciente na sua reabilitação. Além do olhar da avaliação na inserção do paciente na família e na sociedade, respeitando sua singularidade (bolsa de uma ou duas peças, a que se adapte melhor). Existe uma fase de adaptação/negação. Ensinar uma terceira pessoa a fazer bem o processo. Disse que a situação psicológica e espiritual do paciente faz diferença. Ele deve estar disposto a aceitar. O profissional deve fazer a prática educativa do paciente, encaminhar para a rede de apoio. Disse que o enfermeiro deve conhecer essa rede e finalizou com a indicação do equipamento adequado, objetivando ao final a sua qualidade de vida. Ter presente trazer a família do paciente, que facilitará o processo. Ele precisa sentir-se acolhido. Após, pode se estabelecer um plano de cuidados. Também importante uma avaliação holística do paciente; avaliação pela sua idade; destreza nas mãos, visual, saber a preferência do paciente, nível de atividade física, se tem dependência, é cadeirante, no sentido que ele fique satisfeito; avaliação integral do paciente. Reproduzir o quadro como cura (aqui apresentou um cartaz que fica anexo a este relato). Fez comentário de caso a caso que deve ser avaliado no paciente. A seguir, falou do paciente sentado – O paciente fazer o lindi??? (tamanho e formado do estoma), avaliação adequada com adjuvantes. Falou sobre a Protusão – fatores de riscos que influenciam nas complicações do estoma na pele. Disse ser importante avaliar o ângulo de drenagem, onde saem os afluentes – devem sair no centro. Disse que os avaliadores devem atentar bem nesse momento da avaliação. Falou longamente sobre esse item, repetiu dizendo: tem que ver na avaliação onde está localizado o ângulo de drenagem, muito importante na pele peristômica. Observar se necessita tratamento, disse ser esse o momento. Se necessário, fazer o tratamento dessa intercorrência. Disse que se deve dar atenção para o paciente idoso. Levar em consideração o contorno abdominal do paciente no caso de rigidez do equipamento no abdome. Característica do paciente - ele ou outra pessoa vai fazer o cuidado, recorte da bolsa etc. O instrumento tem que ser facilitador, temos que ter noção que pode ser ampliado, com o objetivo de reabilitar o paciente e sua qualidade de vida. OBRIGADA!

Enfa. Estomateraputa Mestre Invernizzi Nélia Silveira – Lesão Peristomal: Reconhecimento e Classificação – Instrumento SacsTM : Estomia, objetivo aqui é o intestinal. Fez um histórico. Pele perístoma. Falou sobre o cuidado da prescrição de equipamentos. Classificação da pele peristomal. Tem boa literatura. Deu como exemplo o livro da Dra. Vera da SOBEST. Fases dos fatores externos. Oito fatores (folder). Disse que deve avaliar o custo-benefício, que muitas vezes são mal avaliados nos hospitais. Deve conhecer linhas de produtos de outros fornecedores. Fez referência ao cuidado do ileostomizado. Começa com a demarcação correta. Nesse meio, passou um vídeo ilustrativo da ConvaTec. Disse que, se tem uma estomia para viver, porque não ter uma ileostomia para viver? Falou sobre a pasta adesiva que influencia na durabilidade do equipmento. Sugestão – dizer ao gestor “O senhor tem uma ostomia? Sabe como conviver?” Falou demoradamente sobre um trabalho científico pela ConvaTec de Roma. Nessa pesquisa, profissionais estudaram por tempos a avaliação da lesão peristomal. Seiscentos pacientes no estudo. Oitocentas fotos. Com trezentas e trinta e cinco fotos digitalizadas em pacientes com lesões de pele. Foi feito um estudo detalhado desse diagnóstico que deu origem ao SacsTM onde 0,95% foi indicação de conteúdo de validade. O estudo passou a ser usado de forma universal para a avaliação desse segmento, que aumenta a utilização com menor custo a cerca de 0,1% de uso do equipamento. Facilita a verificação se tem lesão peristomal. Com classificação como uma fase do relato. Em 2007, surgiu a SacsTM Internacional que praticamente zerou o risco nos hospitais. Falou sobre as três etapas do folder anexo, onde pode ser visto o prognóstico de vida do paciente. Falou sobre as recidivas do estoma. Falou num caso concreto. Com avaliação médica dos casos expostos. Disse que a tecnologia ainda vai evoluir muito nessa área. Citou um caso em que o comediante Chico Anísio dizia “Sei que vou morrer e é uma pena”. Falou sobre fotografias digitalizadas. Citou o caso de Leonardo da Vinci, no séc. XVI, entre outros. Disse que figuras em fotografias sempre foram usadas nesses casos. Disse do uso da terminologia para melhorar o trabalho, dando exemplos. No fim, reconheceu que basta o enfermeiro ter capacitação para empregar o SacsTM, não sendo necessário ser estomaterapeuta. Disse da importância do cuidado na pele quanto à avaliação. Finalizou dizendo da sua satisfação ao finalizar o trabalho no seu curso de mestrado como estudiosa e também na Saúde Pública e Coletiva. OBRIGADA!
Durante o evento o Diretores das empresas Fufamed e Isaclin, juntamente com as representantes da Empesa Convatec, cumprimentaram os participantes. Foi realizado um sorteio de brindes e contou com a participação de todos do coffee break e almoço. A FEGEST agradece o convite e parabeniza aos idealizadores pela importante contribuição no controle social, especialmente à pessoa estomizada do RS. (relato FEGEST)

Izaac Fernandes

Presidente da FEGEST
Vice-Presidente da Associação Latinoamericana de Ostomizados-ALADO

 

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