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O Banheiro e a Estomia

Um/a enfermeiro/a estomaterapeuta ensina o paciente a trocar ou esvaziar a bolsa e limpar o estoma.

O vaso sanitário do estomizado exige apenas  cuidados de higiênicos simples. O estoma não é uma ferida, sua membrana mucosa é insensível e o cuidado não é doloroso. A pele ao redor do estoma (chamada pele peristomal) é frágil. É importante cuidar para que não fique irritada.

Para os idosos ou aqueles que não podem mudar a própria bolsa, uma pessoa próxima será treinada para fazê-lo.

O procedimento pode ser feito na frente de um lavatório ou em um chuveiro. Nos primeiros dias, colocar-se na frente de um espelho para mudar a sua bolsa é mais fácil.

O estoma é limpo com água da torneira, possível e ocasionalmente com sabão neutro, com movimentos suaves e circulares, enxaguando bem. Se ocorrer irritação, apenas a limpeza com água sem sabão é recomendada.

É aconselhável usar um pano unicamente para o estoma. Se o estoma permanecer um pouco úmido,  pode ser aplicado suavemente um papel macio. A pele deve estar muito seca para permitir uma perfeita aderência da bolsa.

Pode acontecer que o estoma sangre um pouco, especialmente quando os movimentos da limpeza são um pouco mais fortes. Nesse caso, recomenda-se colocar no estoma uma compressa impregnada com água fria até que o sangramento. Esse sangramento é geralmente benigno. No entanto, se persistir, deve ser comunicado ao médico.

As bolsas drenáveis ​​permitem periodizar a sua mudança. Oferecem a vantagem de proteger um pouco mais a pele. Para esvaziar a bolsa no vaso sanitário, é aconselhável sentar-se na lateral do vaso ou instalar uma cadeira confortável perto dele para maior facilidade.

Depois de levantar o fundo do saco e abri-lo, ele deve ser esvaziado; em seguida, proceda à limpeza completa, dentro e fora, da parte inferior da bolsa.

A Técnica da Irrigação

A irrigação colônica só pode ser usada para colostomias descendentes (no cólon esquerdo) porque as fezes nesse nível são bastante sólidas. É o médico ou enfermeiro/a estomatapeuta que diz ao paciente se ele pode usar essa técnica ou não.

A técnica de irrigação do cólon consiste em “esvaziar” todo o cólon para evitar a emissão de fezes por 2 a 3 dias. Também falamos de enema.

Esta técnica permite a periodizar a eliminação das fezes, regular o trânsito intestinal e usar uma bolsa menor, um tampão ou uma compressa simples. Oferece maior conforto às pessoas que fazem colostomia, especialmente durante viagens, esportes ou atividades profissionais.

A técnica de irrigação do cólon requer um tempo de aprendizado mais longo ou mais curto. É um/a enfermeiro/a estomaterapeuta ou um médico que ensina ao paciente como fazê-lo sozinho.

A irrigação colônica é feita injetando no estoma cerca de 800 mililitros de água morna (a 37 ° C). Requer equipamento específico, para introduzir água e coletar fezes. Este material “kit de irrigação”.

Uma vez que a água é injetada, o cólon fica vazio em cerca de meia hora. A duração total da irrigação é de cerca de 30 minutos.

Quando a irrigação do cólon acabar, é aconselhável manter uma bolsa grande por meia hora, caso os derrames persistam. Então, o estoma é coberto com uma bolsa menor do que o habitual, um tampão ou uma compressa simples. Esses diferentes tipos de proteção podem ser alterados regularmente até a próxima irrigação.

Em caso de diarreia, esta técnica não deve ser usada até que o trânsito intestinal volte ao normal. Não é aconselhável realizar irrigações do cólon ao mesmo tempo que os tratamentos de quimioterapia, que às vezes levam à diarreia.

Fonte: La Toilette et la Stomie.

Tradução: Rogério Gonzalez Fernandes (FEGEST).

 

 

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